9º Capítulo DAPM! / 9th Chapter TMLCK!

 

9º Capítulo "Demasiado Amor Pode Matar!" / 9th Chapter "Too Much Love Can Kill!"

 

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Cumplicidade

— Jilly onde estás?

A Jessie estava à espera dela há meia hora. Elas concordaram em estar em casa às 20:30, mas a Jill ainda não está em casa. Ela odeia fazer as pessoas esperar. É muito estranho. Então, ela ligou-lhe.

Ela ouviu um grande barulho e ficou confusa.

Jill! Anda aqui, querida…

— Reed, tu estás com quem?

— Dá-me um segundo. Pessoal calou! E querida, relaxa. Eu estou com a equipa. Eles estão a preparar a festa e não me deixaram ir. Eu queria. Estou a ir.

— Está tudo bem. Eu estava com medo que alguma coisa tivesse acontecido.

— Desculpa... Mas estes tipos são loucos.

— Relaxa, eu estou a espera.

— Volto para os teus braços num piscar de olhos. Adoro-te! – A Jill fez a referência à nota da Jessie a fim de acalmá-la e também para picar com os colegas.

*******

— Tanto amor oh meu Deus. – Justin disse sarcástico.

— Just, por favor cala-te! Vêm o que fizeram? Vocês são chatos. Eu estou fora.

Aproximou-se de Valerie e beijou-a na testa. – Até amanhã.

A Valerie virou-se para os outros e disse chateada enquanto Jill estava a sair:

— Ela não gostou, na verdade, ela odiou. A Jessie estava preocupada e impaciente porque a Jillian está atrasada. Vou para casa e façam o mesmo.

— Fizemos asneira. Vamos para casa. – Olivia interveio.

— Sim. Temos que trabalhar amanhã.

— Agora vamo-nos sentir culpados. – Emma observou.

*******

A Jessica estava deitada no sofá a ver TV a pensar Jess, tu exageras-te. A Jill deve ter-me sentido tão insegura. Jesus, ela estava a trabalhar, quando Jillian bateu à porta.

No momento em que ela abriu a porta, viu uma Jill realmente triste.

— Desculpa fofa. Eu devia ter telefonado.

— Não. Sou eu que tenho de pedir desculpas. Eu exagerei.

— Isso não importa. Por favor, podemos ir para a cama? Estou super cansada.

Poucos minutos depois, elas estavam num abraço muito apertado.

Está escuro e a TV está desligada. Por alguma razão, elas não falam uma com a outra desde que estão na cama. A Jillian decidiu, então, falar:

— Preciso de te dizer uma coisa.

O primeiro pensamento da Jessica foi: Ela vai-me dizer que namorou com o Thomas.

— Claro. Podes dizer.

— Lembras-te daquele ano que estivemos separadas?

— Claro. O que aconteceu? – A Jessica decidiu não contar isto à Chloe pois só iria alimentar mais especulações.

— Muito desse tempo trabalhei para o FBI. – Ela disse com cuidado como uma pessoa que não sabe como vai ser a reacção.

— Uau… – Ela estava chocada. — Trabalhas-te? Como... Como assim, trabalhas-te?

— Fui uma agente do FBI.

— Como o Matt?! – Ela não conseguiu esconder a surpresa.

— Mais ao menos. Olha, eu nunca te disse, porque não achava que importava. Foi apenas um ano e eu estava a tentar coisas novas.

— Coisas novas tipo o quê?! – Ela parecia incrédula.

Agora estavam de pé.

— Tipo ser uma agente do FBI. Eu estou ligada ao crime desde que me consigo lembrar e achei que seria interessante ir para outro lado da investigação, uma detetive.

— Achas que isso não importava?! Tu estavas em perigo! Eu tinha preferido saber que alguém poderia vir a minha casa dizer que a minha melhor amiga morreu numa investida.

— E estar em constante sofrimento?! – Ela disse-o como se tivesse pensado sobre isso muito cuidadosamente antes de tomar a decisão. — Preferias estar sempre a pensar que eu poderia ficar ferida ou morrer a qualquer momento? Dessa forma, só irias saber no momento. É egoísta? Talvez, mas foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado e a que parecia ser a mais correta. Talvez eu estivesse errada, mas isso não importa agora. Eu estou aqui viva! – Jill disse isto tudo quase em lágrimas.

Depois de dois minutos, que pareceram uma eternidade, a Jessica falou:

— Por que saíste?

— O que é que isso importa? – Ela disse muito rápido.

— Importa para mim.

— Queres saber por quê? Queres? – Ela tinha uma cara que disse que ia deixar tudo sair.

— Sim, eu quero. – E a cara da Jessie mostrou determinação. Ela estava pronta para ouvir.

— Aqui vai. Saí porque, como tu disseste, eu tenho alguém à minha espera em casa que és tu. Tu és mais importante do que qualquer sonho estúpido que eu possa ter. Tu és a coisa mais importante que eu já tive, e eu não vou deixar-te ir, a não ser que o desejes. Eu não acredito no destino, eu acredito em escolhas, mas se as escolhas tivessem sido o fator principal nesta relação, ela não estaria a acontecer. Nós nascemos para ficar juntas! Alguém de alguma forma fez de tudo para nos colocar juntas. Eu pertenço-te. Tudo o que faço é dedicado a ti, tudo o que sou, eu dedico a ti, mas isso não é o mais importante... A minha vida é dedicada e pertence a ti. A coisa que todos procuram no amor, eu encontrei na amizade, na nossa amizade!

Novamente alguns minutos se passaram sem uma palavra.

— Eu quero tanto dar-te um beijo. – Esta foi Jessica.

— Qual é o problema? Essa é a nossa forma de cumprimentar.

— Não é um beijinho Olá...

— Então, por que não o fazes? – A Jillian estava a gozar.

— Estou com medo de poder gostar.

A Jillian aproximou-se, deu-lhe um beijo na testa e disse:

— Fica para a próxima…

Complicity

 

— Jilly where are you?

Jessie was waiting for her for half an hour. They had agreed to be home at 8:30 p.m. but Jill isn’t home yet. She hates to make people wait. It’s very strange. So, she called her.

She heard a lot of noise and get confused.

Jill! Come over here honey…

— Reed who are you with?

— Give me a second. Guys shut up! And sweetheart, relax. I am with the team. They are preparing a party and didn’t let me go. I wanted to. I’m going.

— It’s ok. I was afraid something had happened.

— Sorry… But these guys are insane.

— Relax I am waiting.

— I come to your arms in a blink of an eye. Love you! – Jill made the reference to Jessie’s note in order to calm her down and also to poke her colleagues.     

*******

— So much love oh my God. – Justin said sarcastic.

— Just, please shut up! Do you see what you did? You are annoying. I’m out.

Approached Val and kissed her in the forehead. — I see you tomorrow.

Valerie turned to the others and said upset while Jill was leaving:

— She didn’t like it, actually she hated it. Jessie was worried and impatient because Jillian is late. I’m going home and please do the same.

— We screwed up. Let’s go home. – Olivia stepped in.

— Yes. We have to work tomorrow.

— Now we are going to feel guilty. – Emma noted.

*******

Jessica was lying down in the sofa watching TV and thinking Jess, you exaggerated. Jill must have felt me so insecure. Jesus, she was just working, when Jillian knocked on the door.

On the moment she opened the door, she saw a Jill really upset.

— Sorry sweetie. I should have called.

— No, I am the one that has to apologize. I exaggerated.

— It doesn’t matter. Please, can we go to bed? I’m super tired.

— Of course.

A few minutes later they were in a really tight embrace.

It is dark and the TV is off. For some reason, they haven’t talked to each other since they are in bed. Jillian decided, then, to step in:

— I have something that I need to tell you.

Jessica’s first though was: She is going to tell me she dated Thomas.

— Sure. You can tell.

— Do you remember that year we were apart?

— Of course. What happened? – Jessica decided not to tell this to Chloe because it would only feed more speculation.

— A lot of that time I worked for the FBI. – Jill told it carefully like a person who doesn’t know how is going to be the reaction.

— Wow… – She was shocked. — Did you? Like… How is that, working?

— I was an FBI agent.

— Like Matt?! – She couldn’t hide the surprise.

— More or less. Look, I never told you because I didn’t think it mattered. It was just a year and I was trying new stuff.

— New stuff like what? – She seemed disbelief.

Now they are up.

— Like being an FBI agent. I’ve connected to crime since I can remember and I thought that it would be interesting to go to another side of investigation, a detective.

— And did you think it didn’t matter?! You were in danger! I had preferred to know that someone might come to my house say that my best friend died in a rush. 

— And being in constant suffering?! – She said it like she had thought it through very carefully before she made the decision. — Did you have preferred to always be thinking that I could get injured or die any second? That way you would only know in the moment. It’s selfish? Perhaps, but it was the best decision I could have made and the one that seemed the most correct. Maybe I was wrong but it doesn’t matter anymore. I am here alive! – Jill said all of this, almost in tears.

After two minutes, which felt an eternity, Jessica spoke:

— Why did you left?

— What does it matter? – She said very quickly.

— It matters to me.

— Do you want to know why? Do you? – She had a face that said she was going to let everything come out.

— Yes I do. – And Jessie’s face showed determination. She is ready to hear it.

— Here it goes. I left because, like you said, I have someone waiting for me at home and that is you. You are more important than any stupid dream which I may have. You are the most important thing I ever had and I’m not going to let you go unless you wish so. I don’t believe in fate, I believe in choices but if choices would have been the main factor in this relationship it wouldn’t be happening. We were born to be together! Someone somehow did everything to put us together. I belong to you. Everything I do is dedicated to you, everything that I am I dedicate to you but that isn’t the most important…My life is dedicated and belongs to you. The one thing everyone looks for in love I found in friendship, in our friendship!

Again a couple minutes passed without a word.

— I so want to kiss you right now. – This was Jessica.

— What’s the problem? That is the way we greet each other.

— It isn’t a hello kissy…

— So, why don’t you do it? – Jillian was joking.

— I’m afraid I might like.

Jillian approached, gave her a kiss in her forehead and said:

— Maybe next time...

Vany Sampayo